Com a crise, a economia da Argentina tem enfrentado complicações e desafios. A inflação de 64% fez com que o peso argentino despencasse e, neste ano, a perda acumulada é de 25% em relação ao dólar e de quase 18% ante o real.
Entretanto, nem todos os setores econômicos do país enfraqueceram.
O turismo, por exemplo, está em período de ascensão. Neste segundo semestre de 2022, a Decolar registrou uma alta de 234% na procura por viagens para a Argentina em relação ao mesmo período de 2021.
De maneira inversamente proporcional, os benefícios para os argentinos e turistas se estabelecem. No momento, a infelicidade econômica vivida pelo cidadão argentino representa um “paraíso” econômico para os turistas.
O brasileiro, por exemplo, teve os sonhos de fazer uma viagem internacional ceifados ao ver sua moeda desvalorizar constantemente em relação ao dólar. Mas agora, com o real valendo até 56 vezes o peso argentino, um novo horizonte de possibilidades se abre.
Curiosamente, segundo o censo produzido neste ano pelo Instituto Nacional de Estatística e Censos (INDEC), a população argentina apresentou crescimento de 18% em relação ao censo de 2010.
Hoje, estima-se que o número de habitantes na Argentina seja de 47.327.407 de pessoas..
Com o aumento do poder de compra, muitos imigrantes querem fazer da Argentina o seu novo lar. É muito provável que este aumento seja consequente da visível percepção que a cotação entre moedas tende a ser vantajosa, mesmo quando há instabilidade na bolsa.