É melhor preparar o bolso para as contas deste ano. Itens como aluguel, plano de saúde, conta de luz, gás de cozinha, transportes e mensalidade escolar vão ficar mais caros.
O impacto deve ficar ainda maior por conta do fim do auxílio emergencial e do crescimento cada vez maior dos índices de desemprego.
Entenda abaixo quais itens terão alta e qual o motivo dessa subida de preço:
Aluguel
O IGP-M (Índice Geral de Preços -Mercado), regulador do ajuste de muitos contratos de aluguel, fechou o ano com alta de 23,14%, o que deve causar uma alta nos valores. Índice é o maior desde 2002.
Planos de saúde
Por conta da pandemia, a Agência Nacional de Saúde (AMS) adiou o reajuste dos planos de saúde em 2020. Ao invés de serem cobrados em outubro, novembro e dezembro do ano passado, os valores serão cobrados em 12 parcelas a partir de janeiro deste ano, o que deve pesar no orçamento.
Contas de luz
A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) anunciou a aplicação da bandeira 2 na cobrança das contas de luz, o que acrescenta R$ 0,013 para cada quilowatt-hora.
Combustíveis
A Petrobrás anunciou alta de 4% no diesel e 4% na gasolina no início do ano, o que tem impactado os preços cobrados nos postos de gasolina. Esse aumento se deve ao crescimento na procura por combustíveis observado após a pandemia.
Gás de cozinha
A Petrobrás anunciou também um aumento de 6% no começo deste ano após uma alta de 5% em dezembro. Botijão já atingiu o maior valor já visto.
Mensalidade escolar
O setor das escolas particulares foi um dos que mais sofreu com perdas econômicas durante a pandemia. Por isso, espera-se que as instituições de ensino aumentem as mensalidades e taxas de matrícula neste ano.