Os juros altos afetam o dia a dia de quem já está apertado financeiramente. Quando a taxa de juros sobe, tudo que é financiado fica mais caro. Isso vale para o cartão de crédito, o cheque especial, os empréstimos e até as compras parceladas do dia a dia.
O efeito cascata dos juros altos
Se uma pessoa não consegue pagar a fatura completa do cartão, por exemplo, ela entra no crédito rotativo. Essa é uma das dívidas que mais crescem no Brasil. Os juros acumulam rapidamente e o valor que era relativamente pequeno se transforma em uma bola de neve difícil de controlar.
O orçamento mensal fica comprometido
Com isso, o orçamento mensal fica engessado. A pessoa começa a usar parte da renda só para pagar juros. Isso reduz o dinheiro disponível para contas básicas como aluguel e alimentação. E o que sobra, muitas vezes, não é suficiente para manter os pagamentos em dia.
Como isso afeta seus planos de longo prazo
É assim que a inadimplência começa. A pessoa deixa de pagar uma conta, depois outra. Tenta renegociar, mas os juros continuam altos. Para sair dessa, ela precisa recorrer a mais crédito e entra em um ciclo difícil de quebrar.
Quando essa situação se arrasta, os planos de longo prazo vão ficando de lado. Quem contribui para a previdência privada pode acabar pausando os aportes ou resgatando o que já juntou apenas para cobrir despesas do mês. Isso compromete o futuro e reduz a chance de ter uma aposentadoria tranquila.
Protegendo seu planejamento
Por isso, evitar dívidas caras é uma das formas mais eficazes de proteger o seu planejamento financeiro. Se você já está com pendências, vale buscar formas de renegociar. E se ainda não entrou nessa, o ideal é manter distância de linhas de crédito com juros altos. Cada escolha hoje influencia diretamente o que você terá amanhã.