Considerado o meio de poupar com alguma rentabilidade mais comum dos brasileiros, a caderneta de poupança é tão popular pela sua longevidade e pela facilidade que os usuários encontram em aderir à caderneta.
Entretanto, apesar de conveniente e simples, a poupança não é a melhor forma de guardar recursos.
Veja abaixo os motivos:
Confira o desempenho da caderneta de poupança
De acordo com as novas regras da poupança, implantadas e válidas para quem aderiu até 4 de maio de 2012 à modalidade, o rendimento está condicionado a 70% da Selic do ano vigente. A Selic, taxa básica de juros brasileira é, por sua vez, definida em reuniões do Copom, a cada 45 dias.
No ano de 2020, por exemplo, a poupança rendeu 2,11% ao longo do ano. Em 2021, até julho, a taxa está em 0,87%, de acordo com a regra estabelecida.
Para quem tem contas de poupança anteriores à data mencionada acima, vale a tabela fixa de 0,5% ao mês, mais a Taxa Referencial (TR).
Especialmente depois da alteração das regras, a poupança não é mais uma opção inteligente dado o fato de que ela está submetida a uma taxa de juros muito baixa (Selic) em relação a investimentos de médio e longo prazos.
Por isso, ainda que seja uma forma simples de guardar dinheiro com algum rendimento, vale a pena estudar um pouco mais e aplicar seus recursos de melhores formas, uma vez que, pelos juros muito irrisórios, a poupança nem pode mais ser considerada um investimento.
Comparada à previdência complementar privada, por exemplo, a poupança é muito limitada por estar condicionada a quesitos abaixo da inflação.
Planeje seu futuro com consciência e invista corretamente.