O seguro de vida resgatável é a união de dois produtos financeiros: seguro de vida e reserva de valor. Cada seguradora utiliza seus próprios meios de desenvolver suas características e, quando surge o interesse em realizar a aquisição, é preciso estudar qual aspecto da oferta é a mais importante, para garantir a viabilidade da contratação do serviço.
Muito semelhante ao seguro tradicional por atribuir os mesmos benefícios que objetam um seguro de vida, a modalidade oferece o mesmo amparo aos resguardados com a promessa de ser, ainda, um investimento.
O que difere um produto do outro é a forma de aplicação do prêmio: enquanto o seguro de vida tradicional resguarda a quantia contratada, o seguro de vida resgatável faz uma aplicação do valor mensal do seguro, gerando uma espécie de título de capitalização com investimentos mensais que possibilitam resgates em data pré-definida.
Relacionado ao prazo de validade, o seguro permite o recebimento do capital contratado ou a adesão de mais proteção vitalícia, o que é decidido pelo cliente.
Apesar de válido como seguro, no sentido de investimento pode não ser a melhor opção. Como foi mencionado acima, o seguro resgatável opera rendimentos como um título de capitalização: por mais que pareça razoável, a correção de rendimento é oferecida numa parcela inferior à que você guardou, o que justifica as poucas informações de rentabilidade concreta em sua contratação.
Quando o assunto é investimento, o que realmente importa é o que se pode resgatar em relação ao que foi investido, o que torna as opções de seguro resgatáveis menos rentáveis que outras formas de poupança, que consideram o todo do dinheiro aplicado e, neste contexto, por mais que o produto seja anunciado como um combo dois em um, ele não oferece as mesmas vantagens de outras formas de aplicação, reduzindo sua qualidade de rentabilidade. A lógica por trás da escolha está no motivo pelo qual você contrata o serviço: um bom seguro de vida não é, necessariamente, a melhor forma de investir.